Polícia Civil estuda identificar projéteis com cores
Da Redação

Peritos da Polícia Civil e cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) divulgaram, nesta sexta-feira (23), uma tecnologia que poderá identificar o autor de um disparo por meio do uso de radiação ultravioleta. O procedimento, testado em 500 projéteis, utiliza marcações, em cores e concentrações distintas. A tecnologia, também chamada de DNA químico, é inédita no Brasil e no mundo.
“A tecnologia que criamos vai possibilitar uma ação de correção proativa impressionante. Será uma transformação radical no modo de trabalhar da polícia. Poderemos controlar o desvio de munição nos batalhões e delegacias. O policial que usar munição sem a marcação será indiciado, e também poderemos entender qual foi a trajetória de um projétil, de onde partiu o disparo. Esta tecnologia evitará mortes e a impunidade em ações da polícia”, explica o chefe da Polícia Civil, Alan Turnowski.
Os projéteis que tiverem esta tecnologia terão cores e concentrações de luminosidade distintas só visíveis por meio de radiação UV. A ideia é que cada Batalhão da Polícia Militar e delegacia possua munições com um tipo específico de DNA químico, ressalta o professor da UFRJ, Cláudio Lopes.
Além de identificar o autor do tiro, a munição com marcas - por deixar pedaços, vestígios por onde passa - permitirá que peritos entendam qual foi a trajetória feita pela bala.

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